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A região do Butantã - Era rota de passagem dos bandeirantes

A região do Butantã era rota de passagem de bandeirantes e jesuítas que se dirigiam ao interior do país. Foi na região do Butantã que Afonso Sardinha montou o primeiro trapiche de açúcar da vila de São Paulo, em sesmaria obtida em 1607. As terras da antiga sesmaria tiveram várias denominações: Ybytatá, Uvatantan, Ubitatá, Butantan e, finalmente, Butantã.

Posteriormente, a sesmaria foi doada para a Igreja do Colégio São Paulo. Há duas versões para o significado do nome Butantã: "terra socada e muito dura" e "lugar de vento forte".

Após a expulsão dos jesuítas , em 1759, as terras foram confiscadas e vendidas. Um dos últimos proprietários foi a família Vieira de Medeiros que vendeu as terras para a Cia. City Melhoramentos, em 1915, responsável pela urbanização das margens do rio Pinheiros. Datam do século XVII e XVIII duas construções históricas localizadas na região do Butantã, respectivamente a Casa do Sertanista e a Casa do Bandeirante, ambas tombadas.

A região do Butantã era constituída por sítios, como o sítio Butantã, sítio Rio Pequeno, sítio Invernada Grande ou Votorantim, sítio Campesina ou Lageado e sítio Morumbi. O desenvolvimento do bairro ocorreu a partir de 1900, sobretudo com a implantação do Instituto Butantã, e Cidade Universitária.

O Instituto Butantã foi oficialmente inaugurado em 1901. Sua origem está associada ao combate da peste bubônica, que por volta de 1898 causava uma epidemia em Santos, litoral paulista. Para produzir o soro contra a peste, foi escolhida uma área fora do perímetro urbano da cidade de São Paulo. Assim, foi instalado um laboratório junto ao Instituto Bacteriológico, na fazenda Butantan, que dois anos mais tarde recebeu o nome de Instituto Serumteráphico, passando a atuar na área de pesquisa e produção de soros, sob a coordenação do médico Vital Brazil.

Somente em 1925, o nome oficial passou a ser Instituto Butantã, hoje vinculado à Secretaria de Estado da Saúde. O conjunto arquitetônico foi tombado pelo Patrimônio Histórico em 1981. O local onde está instalado o Instituto é apenas uma parte da propriedade que abrangia também o campus da Universidade de São Paulo.

A partir dos anos 20, começaram a surgir os primeiros bairros como Vila Butantã, Vila Lageado e Cidade Jardim. Nos anos 30, surgiram os bairros Peri Peri, Vila Clodilte, Vila Gomes, Água Podre e Caxingui. Nas décadas de 40 e 50, foram os bairros Jardim Guedala, Previdência, Vila Progredior, Vila Hípica, Jardim Ademar, Jardim Trussardi, Vila Pirajussara. Nos anos 40 a Companhia Imobiliária Morumby dividiu os últimos lotes da antiga fazenda Morumbi. Até então ocupado por chácaras e pequenas fazendas, o Morumbi se tornaria área residencial a partir de 1948. Seu nome possui duas interpretações: uma corruptela de Meru-obi, que significa mosca verde, ou Marâ-bi, que significa luta oculta. Entre os anos 50 e 60 surgiram os bairros Rolinópolis, Esmeralda, Ferreira, Monte Kemel, Vila Maria Augusta, Jardim Bonfiglioli, Jardim Pinheiros entre outros. Há, ainda, dois conjuntos habitacionais importantes, Cohab Educandário e Cohab Raposo Tavares.

Quase a totalidade da área abrangida pela Subprefeitura Butantã está conurbada aos municípios vizinhos de Taboão da Serra e Osasco. O intercâmbio entre esses municípios e o município de São Paulo é intenso em termos de comércio, serviços e lazer.

Investimento no Metro

O investimento de cerca de R$ 9 bilhões em obras de infra-estrutura, devem trazer um alívio pontual para o trânsito da capital paulista. O cronograma de inaugurações começou com a entrega do trecho sul do Rodoanel em novembro, da nova Marginal, em duas etapas - março e outubro - além de seis novas estações do Metrô, também entre os mesmos meses.
Ao contrário do trecho sul do Rodoanel, a construção da Linha Amarela do Metrô de São Paulo deverá chegou junto com o calendário eleitoral, porém com atraso.
O acidente que deixou sete mortos em janeiro de 2007 nas obras da futura estação Pinheiros, atrasou o cronograma em pelo menos dois anos.
A obra foi iniciada em 29 de abril de 2004 e terá a capacidade de transportar 970 mil passageiros por dia. Orçada em R$ 2,3 bilhões, predominantemente do governo paulista, a linha irá fazer a integração entre todas as linhas do Metrô. Também haverá conexão com terminais de ônibus e linhas férreas da CPTM .A ideia é entregar as estações Butantã, Faria Lima, Paulista, Luz, República e Pinheiros até o período que antecede as eleições, de março a outubro de 2010. As outras cinco estações - Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia - só devem ficar prontas em 2012.

A Sociedade Beneficente Alemã

A Sociedade Beneficente Alemã foi fundada em São Paulo no ano de 1863 por integrantes da colônia alemã, composta de cerca de mil pessoas, vivendo na capital provincial de pouco mais de vinte e cinco mil habitantes.A Sociedade Beneficente Alemã tem os seguintes objetivos: cuidar de cidadãos da terceira idade; dar total amparo às crianças encaminhadas pelo Juizado da Vara da Infância e da Juventude.
Muito nos orgulhamos da tradição deste quase um século e meio de existência, prestando serviços com qualidade, carinho e dedicação movidos sempre pelo altruísmo e respeito àqueles que de nós necessitam.
Dispomos de infraestrutura excepcional, localizada no bairro do Butantã onde se destacam as instalações apropriadas e funcionários rigorosamente treinados e dedicados para alojar, zelar e acompanhar pessoas da terceira idade que desejam um local tranqüilo e seguro para poder viver em um clima de harmonia, equilíbrio e ajustado a cada necessidade.A mesma preocupação temos com o Lar Social Girassol que recebe recém-nascidos e crianças de pouca idade onde os mantém e educa até a idade adulta com o objetivo de proporcionar que tenham uma vida digna e de iguais oportunidades dentro da sociedade, ou até que sejam adotados dentro dos procedimentos determinados pela Vara da Infância e da Juventude.
A Sociedade Beneficente Alemã tem sob sua responsabilidade, hoje, quase quinhentas pessoas entre moradores, crianças, profissionais e funcionários de diversos níveis.

Morro do Querosene

Morro do Querosene ou Vila Pirajussara, Já conhecido por suas tradições em cultura brasileira, berço da cultura em São Paulo, agora com mais um projeto artístico nas ruas ou mais uma intervenção cultural, propostas de um grupo de artistas plásticos, desenhistas, grafiteiros, escultores, músicos e poetas que tem deixado suas assinaturas em várias fachadas das residências do bairro.
Para os moradores de lá “morar no morro é como estar fora de São Paulo, ou morar em uma cidadezinha do interior”.
Podemos nos deliciar com os bares, com o projeto treme – terra, os moradores ilustres como o Nasi do ex – Ira, Dollinda artista plástico idealizador do projeto artístico de pintura das ruas, Dinho Nascimento, Tião Carvalho entre outros.

Favela do "Sapé"

A favela do Sapé, ocupação, que se estende ao longo do córrego de mesmo nome numa área de 80 mil m², foi selecionada para receber obras de urbanização da Seleção de Projetos do Protocolo de Cooperação Federativa. Os investimentos somarão cerca de R$ 90 milhões, sendo R$ 50 milhões da Prefeitura e R$ 40 milhões do PAC.O secretário municipal de Habitação, representando o prefeito de São Paulo, participou da primeira cerimônia oficial de anúncio da Seleção e da assinatura do Protocolo. Organizado pelo Ministério das Cidades, o evento ocorreu no Palácio do Itamaraty e contou com a presença do presidente da República.Nesta quarta edição da Seleção, que contempla projetos de urbanização de favelas, cerca de R$ 1,2 bilhão de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) beneficiarão 90 municípios em todo o País.As intervenções no Sapé englobam implantação de infraestrutura e saneamento – como redes de água e luz, e sistema de tratamento de esgoto -, contenção de áreas de risco, abertura e pavimentação de ruas, paisagismo, canalização de córrego e a construção de 700 unidades habitacionais.

USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

A Universidade de São Paulo (USP) é uma universidade pública, autarquia ligada à Secretaria de Estado de Ensino Superior de São Paulo. O talento e dedicação dos docentes, alunos e funcionários têm sido reconhecidos por diferentes rankings mundiais, criados para medir a qualidade das universidades a partir de diversos critérios, principalmente os relacionados à produtividade científica.
Para desenvolver suas atividades, a USP conta com diferentes campi, distribuídos pelas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Piracicaba, São Carlos, Pirassununga, Bauru e Lorena, além de unidades de ensino, museus e centros de pesquisa situados fora desses espaços e em diferentes municípios.
A vocação internacional vem desde a sua fundação, feita a partir da união de escolas que já existiam e por meio do relevante papel desempenhado pelas missões de professores estrangeiros, principalmente franceses, italianos e alemães, que vieram dar aulas na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, cuja posterior divisão gerou boa parte das faculdades e institutos da Universidade.As novas exigências da globalização têm levado a USP ao aceleramento do processo de internacionalização das suas atividades de ensino e pesquisa, por meio de ações que têm apresentado excelentes resultados, como a ampliação do número de docentes e estudantes em intercâmbio e a performance da instituição nos rankings mencionados, o que indica que a Universidade de São Paulo continua no caminho certo, aliando tradição à inovação, em prol do desenvolvimento da sociedade brasileira e do mundo